Câmara aprova salário parlamentar de R$ 33,7 mil; texto vai ao Senado
Leandro Prazeres
Do UOL, em Brasília
Do UOL, em Brasília
Se as matérias forem aprovadas no Senado, deputados federais, senadores e ministros do STF deverão receber R$ 33,7 mil por mês.
Ministros de Estado, presidente e vice-presidente da República e o procurador-geral da República irão receber R$ 30,9 mil. O valor também se aplicará ao teto da Defensoria Pública.
Para parlamentares, o reajuste será de 26%. Para membros do Executivo, o aumento será de 15,7%. Para os ministros do STF, 14,6%.
"Eu acho que a gente já ganha o suficiente. Não precisa de aumento", disse o deputado Tiririca (PR-SP).
"Eu sou contra os aumentos, mas nós do PSB abrimos mão de pedir a verificação dos votos porque há tantas outras matérias em pauta que se nós formos emperrar a sessão, o prejuízo vai ser enorme", disse o deputado Júlio Delgado (PSB-MG).
Houve quem defendesse, em plenário, o aumento. "Se é contra [o aumento], devolve. Entendo que os parlamentares ganham um salário elevado, entendo isso. Sobretudo quando nós temos um salário mínimo da ordem de R$ 700. Entendo tudo isso, mas não vou fazer o discurso da hipocrisia", disse o deputado Pauderney Avelino (DEM-AM).
No caso dos salários dos parlamentares e dos membros do Executivo, os decretos legislativos só precisam ser aprovados pelo Senado para terem validade. No caso dos salários dos ministros do STF, da Procuradoria Geral da República e da Defensoria Pública, os projetos precisam ser aprovados pelo Senado e serão submetidos a sanção presidencial.
Estimativas indicam que apenas no Congresso, o impacto do reajuste dos salários dos parlamentares, que hoje é de R$ 26,7 mil, será de R$ 71 milhões ao mês.
TEXTO : FONTE UOL
VÍDEO: YOU TUBE
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