quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

ZEZINHO & FLOREIO NA RADIO RURAL

TERÇA - DIA 05/02 , OUÇA AO VIVO NA RADIO RURAL (AM 1.120 KHZ), ZEZINHO & FLOREIO, PARTICIPANDO DO PROGRAMA "RONDA DOS FESTIVAIS", COM A APRESENTAÇAO DE JAIRO REIS.

(Divulgação)

MARCO AURELIO - CHARGISTA

Chargista Marco Aurélio está afastado de Zero Hora

Charge sobre a tragédia de Santa Maria repercutiu mal nas redes sociais nesta terça-feira
Ampliar Charge que provocou manifestações de leitores e internautas
Dois dias após assinar uma charge alusiva ao incêndio que matou 235 pessoas em Santa Maria, o desenhista Marco Aurélio está afastado de Zero Hora. Intitulada ‘Uma nova vida’ e publicada na terça-feira, 29, a imagem causou protestos nas redes sociais, ao apresentar uma fila de universitários que chegava à USP – no caso, sigla criada pelo chargista para 'Universidade São Pedro'. A decisão pelo afastamento teria sido tomada por Nelson Sirotsky, após o caso ter rendido ao Grupo RBS mais de 4 mil mensagens de protesto, conforme informações do radialista Rogério Mendelski. Ao comunicador da radio Guaíba, o chargista teria dito que a intenção foi de homenagear as vítimas do incêndio. “Marco me disse que jamais iria fazer qualquer coisa ofensiva sobre a tragédia de Santa Maria, mas foi mal interpretado”, registrou Meldelski, em seu perfil no Facebook.

Procurado por Coletiva.net, o Grupo RBS sustentou que, assim como está publicado na página 3 de Zero Hora, o chargista está em férias. Em seu lugar, assina como interino nesta quinta-feira, 31, o chargista do Diário Catarinense, Zé Dassilva.

Leia mais em Coletiva.net:

Charge em Zero Hora provoca protestos de internauta


FONTE:  SITE COLETIVA.NET

ERIVELTO PIRES

domingo, 27 de janeiro de 2013

A DOR DO RGS

 O RGS , O BRASIL E O MUNDO PROFUNDAMENTE CONSTERNADOS PELA TRAGEDIA EM SANTA MARIA, CHORAM E LAMENTAM  O FALECIMENTO DOS JOVENS UNIVERSITARIOS. NÃO CABE AQUI JULGAR A OU B, DEIXAMOS ISSO PARA OS ORGAOS COMPETENTES. QUE OS FALECIDOS TENHAM DESCANSO ETERNO NOS BRAÇOS DE NOSSO SENHOR.

O BLOG, EM RESPEITO E HOMENAGEM, AS VITIMAS DA TRAGEDIA, FICARA SEM POSTAGENS POR 3 DIAS.


 

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

"SESSAO RADIOS FMS NOSTALGIA" ANOS 80 E 90 - POA

VIDEO - ATLÂNTIDA FM  - COMUNICADOR BERNARDO HANSEN
2º VIDEO - ATLÂNTIDA FM - SÉRGIO DO ERRE
3º VIDEO - CHAMADA RADIO CIDADE - COMUNICADORES NIEDERAUER , ARAÚJO JR. E ROGER VOX
4º VIDEO - ATLÂNTIDA FM - ALEXANDRE FETTER E TADEU MALTA

MORRE O JORNALISTA WILSON MULLER

Ele estava de férias em Cidreira, onde ocorreu a morte
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O jornalista Wilson Müller faleceu há pouco na praia de Cidreira, onde estava de férias. Ainda sem informações sobre a causa exata da morte, a reportagem apurou que ele estava na beira do mar quando sentiu-se mal, próximo a uma guarita de salva-vidas, que o encaminharam para o hospital da cidade. Seus filhos, Wilson, Francisco e Fernando, estão se dirigindo ao litoral neste momento.

Aos 83 anos e natural de Cruz Alta, era formado em Direito, ofício que exerceu no Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) e no Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer). No Jornalismo, atuou basicamente no extinto Diário de Notícias (pertencente ao grupo de jornais de Assis Chateaubriand) e no Grupo RBS. Wilson foi também presidente da Câmara de Turismo do Rio Grande do Sul e vice-presidente da Associação Riograndense de Imprensa (ARI), além de ter sido vereador pelo PTB em sua cidade natal, em 1955.

Em 2010, Wilson foi entrevistado pela sessão Perfil de Coletiva.net. Intitulado ‘Um homem de bem’, o texto registra que o jornalista tinha orgulho da sua trajetória e especialmente dos amigos que a profissão lhe trouxe. “Só tive experiências boas no Jornalismo”, disse, na época.


FONTE:  COLETIVA.NET

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

"QUEBROU O PAU"


Baixaria na rádio.

          Conhecido comunicador de uma popular rádio da capital foi demitido semana passada quando, após seu horário de trabalho às 3 da manhã, no estacionamento da emissora, foi recepcionado de forma nada amistosa por sua esposa. Quem viu disse que a patroa estava furiosa e, junto a ela estava um cidadão, que se identificou como marido de uma ouvinte da rádio.
           Este, o corno, apenas dizia: -se tocar nela o negócio vai ser comigo!
           O radialista berrava pela segurança e como na emissora só tinha porteiro apanhou muito.
           Foi a gota d'água. O rapaz já tinha levado advertência por diversas reclamações feitas por ouvintes pelo mesmo motivo antes.
           Gostava muito de fazer certos comentários no ar do tipo: se eu te agarro, que eu faço, que eu aconteço. 
 
 
FONTE: RADIOPORTOALEGRE.BLOGSPOT.COM

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

ROSANA ORLANDI - DIRETORA GALPAO CRIOULO - PERFIL

Simplicidade em pessoa

Rosana Orlandi
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Em sua própria avaliação, Rosana Orlandi se apresenta como uma pessoa “extremamente urbana”, mas não deixa de ter uma afinidade imensa com a cultura gaúcha. Nada fora do comum, considerando-se que há quase 10 anos é a diretora do programa Galpão Crioulo, um dos mais bem-sucedidos e antigos programas da RBS TV. “Me sinto privilegiada, porque trabalho muito e adoro o que faço. Sou a-pai-xo-na-da pelo meu trabalho. E eu acho que o segredo maior é porque tudo, na minha vida, eu sempre fiz com muito amor...”, simplifica.

Em 29 anos de profissão, 28 foram dedicados à televisão. Simples, leve e constantemente alegre, Rosana acredita que sua habilidade em agregar colegas é outro fator que facilita o trabalho. “Sempre coordenei grupos e sempre trabalhei muito bem com todos. Então isso, pra mim, é prazeroso”, completa, destacando que gosta de trabalhar em equipe e motivar pessoas.

Infância campeira

O trabalho na condução do Galpão Crioulo levou-a a se aproximar cada vez mais da produção cultural, da música e do folclore gaúchos. “Acabei me identificando completamente com isso... Me lembrou uma época da minha infância que eu ia pro campo, veio à tona uma vivência que eu tive com a cultura gaúcha”. Não à toa, descreve o que faz como uma atividade fácil e prazerosa. “Eu adoro o que faço. E quando as gravações são feitas com público, eu me realizo completamente”, acrescenta.

Rosana Araújo Marques Orlandi nasceu em Porto Alegre em 4 de fevereiro de 1957. A relação com o interior está centrada nos períodos de férias: até os 14 anos sempre passou estes momentos na fazenda do avô em Itaqui. Ia em dezembro e voltava só em março. “Eu cresci no meio de uma família grande, em um ambiente de muito amor. A minha casa era sempre cheia de gente, reunião de família e de amigos. Imagina: amigos de seis irmãos?!”, elucida. Rosana era uma menina que ficava em galpão com os peões, ia pra mangueira, andava a cavalo, e convivia com um familião que se reunia às 5h da manhã, para apreciar um bom mate e, no final da tarde, para comer uma inesquecível carne de ovelha.

“E, na realidade, eu adorava aquilo, era bem moleca. Mas eu não tinha idéia que esta fase tinha sido tão importante pra mim, e que teria definido até uma visão de mundo...”, emociona-se ao lembrar. “Fazendo o Galpão Crioulo é que me veio tudo isso e eu senti como foi muito forte em mim... E aí me dei conta de que a linguagem campeira e o tradicionalismo são tão íntimos meus. Hoje considero fundamental a produção da cultura gaúcha, a gente ter um espaço na televisão e tentar preservar este espaço, porque a nossa cultura é extremamente rica”, considera.

Acha que acabou se apaixonando por esta área de trabalho graças ao fato de conviver com pessoas simples e autênticas, por todo este Rio Grande do Sul e Santa Catarina. E assegura que adora dirigir todo este processo, desde a concepção do programa, roteiro, pré-produção e montagem. “A coordenação desse grupo de pessoas me fascina e me empolga, porque cada um é essencial”, explica.

Jornalismo X entretenimento

Apesar de ter formação em Publicidade e Propaganda pela PUC, sua trajetória foi se direcionando para o Jornalismo, curso que chegou a começar na Ufrgs, mas não concluiu. No início da carreira, em 1980, atuou em agências como a Ampla Mídia e Propaganda, house-agency do supermercado Real, a GND Propaganda e a Publivar. Mas logo, em 1981, ingressou na TVE, como assistente da Diretoria de Programação. Rosana ficou durante 18 anos na emissora, atuando em diferentes funções, como as de assistente de Produção e produtora, até chegar a gerente de Produção.

“Acabei ficando na área da Produção. Naquela época, eu não conseguia me adequar muito na Publicidade. Me encontrei na televisão”, define. Assim, produziu programas como Quizumba, Linha Geral, Pergunte à TVE, Ponto a Ponto, Especiais sobre Porto Alegre, a série "Os Escritores", Meninos de Rua, "Tânia", com a jornalista Tânia Carvalho, Estação Cultura e Radar, este direcionado exclusivamente a jovens. Neste período, recebeu três prêmios (Reportagem e Melhor Programa de TV) da Associação Riograndense de Imprensa (ARI) e um Prêmio Brasil Uirapuru de Bronze – Funtevê.

“Foi batalhado, mas foi razoavelmente tranquilo. As coisas foram dando certo”, conta, a sua maneira despojada e clara. E relata com satisfação que, neste período, acompanhou “muita gente que começou estagiando lá, comigo, e hoje são super-profissionais. É muito legal de ver”. Era 1999 quando a profissional, que se considera bem mais uma jornalista de entretenimento do que publicitária, foi convidada pela RBS TV para dirigir o Galpão Crioulo. Não pensou duas vezes e resolveu aceitar o desafio. “Fazia muito tempo que eu estava na TVE, já tinha feito de tudo lá... Achei que já tinha terminado um ciclo”, explica.

Cinema X televisão

O gosto pelo cinema levou Rosana a reforçar a paixão pela televisão. Na TVE, conviveu e fez parte de um grupo de profissionais que tinha interesse em cinema, como Zé Pedro Goulart, Jorge Furtado, Marcelo Lopes e Ana Azevedo, entre outros. Juntos, além de fazer televisão, desenvolviam trabalhos experimentais. Criaram uma empresa, a Luz Produções, que produzia peças de teatro e cinema – iniciativa que acabou dando origem à Casa de Cinema de Porto Alegre.

Acabou se distanciando da turma em 1985 e 1986, quando foi morar na Inglaterra. Teve ali uma oportunidade de ouro, ao estagiar no departamento de produção da BBC (British Broadcasting Company), na cidade de Birmingham. “Então eu flertei com o cinema, mas foi uma coisa rápida...”, lembra. Na emissora educativa, coordenou, durante muitos anos, a cobertura do Festival de Cinema de Gramado. Hoje, apesar de não fazer parte de nenhuma confraria ou reunião do gênero, Rosana acompanha tudo relacionado ao assunto. “Mas se tu me perguntar o que eu sei fazer, é televisão”, enfatiza.

Também adora a área de documentários, folclore e música regional. Apesar de não ter planos para o futuro, admite que ainda tem muito por fazer. “Acho que outras coisas vão acontecer ainda... pois não posso me acomodar e dizer 'estou realizada'... acho que não. Vou fazer 52 anos e, profissionalmente, ainda tenho estrada pela frente.”

Rotina, família e trabalho

Filha do advogado e jornalista Say Marques, que trabalhou no Diário de Notícias e foi um dos criadores da Feira do Livro de Porto Alegre, Rosana acredita que não foi influenciada pela atividade paterna, já que, quando nasceu, Say Marques já havia deixado a comunicação e dedicava-se à política como vereador. Casada há 26 anos com Paulo Orlandi, que atua na área do comércio exterior, tem dois filhos: Rodrigo, 21, estudante de Gastronomia, e Isadora, 18, que acabou de ingressar no curso de Publicidade.

Passa o dia na RBS TV. A noite é dedicada ao lazer, à família e à casa. Gosta de viajar, tirar fotos e recordar; ir ao cinema, assistir novela e DVDs, ler e ouvir música. Recentemente, realizou um antigo sonho: ver Madonna ao vivo, o que conseguiu no show que a estrela apresentou em Buenos Aires. Também gosta de Beatles e MPB, especialmente Tom Jobim, Caetano Veloso e Rita Lee. Obviamente, aprecia música gaúcha campeira e pop, como a banda Papas da Língua.

Um hobby é passear, todos os dias, de manhã cedo, com seus cachorros: Buddy  (da  cerveja Budweiser, sim), um fox terrier, e Brahma, uma boxer. Outra atividade é a academia, onde se dedica ao pilates, três vezes por semana. Adora reunir a família e estar com os amigos. Por isso, um bom churrasco, no final de semana, também entra na agenda. “Eu gosto muito de ter gente em volta, gosto dessa vida caseira. Chego em casa, meu marido conserta uma coisa, eu arrumo outra...”, ilustra. Está aprendendo a gostar de cozinhar agora, com o filho.

“Acredito que a gente veio ao mundo pra ser feliz. Então, a minha filosofia é simplificar. Sou otimista, tenho fé, tenho esperança... acho que a gente tem que tentar ser feliz neste plano de vida”, resume. Valores como ser verdadeira, justa e solidária norteiam o dia-a-dia de Rosana. E preza demonstrar os sentimentos, além da troca mútua, que entende como “dar para receber”, para estar sempre rodeada das pessoas que ama.
  • FONTE: COLETIVA.NET
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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

JEAN KIRCHOFF

E um gabrielense é o melhor cantor dos festivais em 2012

Jean Kirchoff, disparado o melhor intérprete nativista de 2012
O cantor gabrielense Jean Kirchoff foi eleito, o melhor intérprete dos festivais nativistas em 2012, em análise feita pelo renomado radialista e jornalista Jairo Reis, e repercutida pelo repórter Giovani Grizotti, em sua coluna "Repórter Farroupilha", no site G1 RS. Jairo escolheu os Melhores de 2012, com base nos 45 festivais realizados no ano passado no Estado, e Jean foi o mais destacado disparado, com nove troféus, sendo sete primeiros lugares.

Ele ficou em primeiro lugar em sete concursos (2º Coruja, 2º Vozes do Jacuí, Coxilha Negra 2012, 19ª Estância da Canção Gaúcha, 6º Gruta em Canto, 20º Tertúlia Nativista e 2º Moinho da Canção), sendo que os quatro últimos, foram em sequência. Jean Kirchoff ainda conquistou prêmios na Guyanuba, sendo 3º colocado e no 8º Cante uma Canção, em Vacaria, com o 2º lugar.
É uma honra, sendo que Jean Kirchoff há anos vem se profissionalizando e ganhando destaque no cenário musical gaúcho, e o resultado deste trabalho é traduzido nos prêmios conquistados. Parabéns!


  -  JAIRO REISRS.BLOGSPOT.COM  
  -   RONDADOSFESTIVAIS.COM.BR


  JAIRO REIS: COMUNICADOR DA RADIO RURAL ("PROGRAMA RONDA DOS FESTIVAIS") E PRODUTOR CULTURAL.



GAFES AO VIVO DA TV BRASILEIRA



OBS: O NOME DO REPÓRTER DO JORNAL NACIONAL E HERALDO PEREIRA, E NÃO HAROLDO COSTA.   MAIS UMA GAFE  (RSRS)

CRIOULO DOS PAMPAS

UM CD DE FUNDAMENTO - ALEM DE BAITA ARTISTA, UM SER HUMANO FORMIDÁVEL

VOLMIR MARTINS - CD E DVD AO VIVO


TIAGO CORREIA E OS MIRINS NO GALPAO CRIOULO



IMAGENS:  GALPAO CRIOULO/RBS TV

TIAGO CORREIA E OS MIRINS : ARTISTAS EXCLUSIVOS GRAVADORA VERTICAL

ROCK DE GALPAO - "GURI"

CD E DVD AO VIVO EM WWW.GRAVADORAVERTICAL.COM.BR

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

QUEM MARCOU EPOCA ? PARTE 2


QUEM MARCOU EPOCA ? - PARTE 1


VISITAS AO BLOG

OBRIGADO A TODOS OS INTERNAUTAS QUE VISITAM O BLOG, ESPECIALMENTE AOS DO EXTERIOR, COMO MOSTRA O GRÁFICO DE VISITAS:


- ALEMANHA - 367 acessos
- ESTADOS UNIDOS - 781 acessos
- RÚSSIA - 172 acessos
- FRANÇA - 28 acessos
- ITÁLIA - 20 acessos
- REINO UNIDO - 19 acessos
- ARGENTINA - 13 acessos
- PARAGUAI - 12 acessos
- PORTUGAL - 10 acesos 



E A TODOS OS GAUCHOS E GAUCHAS, RADICADOS NESTES PAÍSES, NOSSA SAUDAÇÃO AQUI DA "TERRINHA". 

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

FOTOS NOVAS DO BRILHA SOM



MANO LIMA - "BATENDO ESTRIBO" - IMPERDIVEL !!!

Com uma ausência do mercado fonográfico que já se aproximava de 4 anos, nada mais natural que os fãs de um artista estivessem ávidos por novidades. Mas no caso de Mano Lima, estamos falando de devoção, reverência, admiração incondicional. Aí, 4 anos são praticamente uma eternidade. Saiba tudo sobre o repertório deste CD clicando AQUI.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

FLAVIO SIQUEIRA - RADIALISTA

Os merdas da mídia

A declaração acima é de um amigo criativo, inteligente, que respeito muito e infelizmente acabou deixando o rádio
Publicidade
"Eu parei de fazer rádio FM jovem porque o rádio FM jovem se transformou no maior reduto de imbecis e medíocres da mídia. São os Merdas da Mídia. Todas se resumem a tocar as mesmas músicas, criatividade zero, não investem em conteúdo para o seu público e insistem em fazer do jabá sua única fonte de renda. Uma vergonha para todos os profissionais de comunicação".

A declaração acima é de um amigo criativo, inteligente, que respeito muito e infelizmente acabou deixando o rádio. Hoje ele é diretor de TV em uma das emissoras mais importantes do país. Conhecendo-o sei que só disse o que disse porque ama o rádio.

Quando li o desabafo me incomodei. Estou no rádio faz vinte anos, fiz muitas coisas legais, trabalhei com muita gente boa, aprendi demais; não me considero um merda da mídia. Provavelmente você também não é. Mas diante do universo da comunicação que se expande, modifica, reorganiza, me diga com toda a sinceridade, o que somos?

Enquanto pensava no assunto, até por sugestão desse meu amigo, acessei um link no youtube onde um ?locutor? oferecia seu poderoso off por 2 reais. Menos que meio quilo de salsicha! Achou barato? Tudo bem! Se quiser o áudio com super produção ele aumenta para 7 reais. Parece que o ?locutor dez reais? virou coisa de um passado inflacionado.

Não somos os merdas da mídia. Apesar disso, confesso que tenho dificuldades em explicar porque deixamos de ousar. Por que ninguém cria? Por que as formulas se repetem? Por que ainda nos apegamos as criações de décadas passadas? Por que ainda usamos argumentos do tipo ?eu acho?, ?eu quero? e ?porque sim? para justificar nossas decisões? Quando confrontado em relação a nossa falta de criatividade que abre portas para arrendamentos religiosos, políticos e afins, franzo a testa e mudo de assunto.

Não existe veiculo de comunicação que sobreviveu a tantas sentenças de morte como o rádio, mexemos com a imaginação, temos ferramentas para criarmos mundos na cabeça dos ouvintes, o som é nossa matéria prima e ele é ilimitado, nos permite modificá-lo, fazer o que quisermos, somos a mídia que mais pode se adequar às possibilidades da internet, somos bem mais ágeis e velozes que a TV, temos experiência em nos reinventar como ninguém, podemos acompanhar nossa audiência onde quer que estejam e dividir a atenção com suas tarefas do dia a dia, só o rádio é assim, então, por que raios tem gente nos chamando de merdas da mídia? Eu precisava de argumentos, não poderia deixar que essa frase rotulasse colegas competentes, afinal, se existem as maçãs podres, também existem as que se salvam.

Acessei a internet tentando encontrar boas publicações sobre rádio, cabeças pensantes que se propunham a discutir novas idéias, conteúdos realistas e adequados a cada público em busca de novas linguagens, propostas, perspectivas do rádio daqui para frente, emissoras ousadas... sei lá, alguma coisa que pudesse ajudar a contra argumentar em defesa dos profissionais do rádio. Resultado da busca: Sinceramente não encontrei nada.

Tentei me lembrar de nomes que dignificam o rádio, gente preparada que dedica grande parte de sua energia para melhorar o que temos no ar. É claro que eles existem e poderia citar vários agora, mas em seguida me lembrei que a maioria está cansada, sem muita esperança de grandes melhoras, motivados apenas pelo salário que nem é tão bom assim.

Mas tem o outro lado.

Faz pouco mais de um mês que comecei a escrever um livro. É o terceiro que escrevo e o primeiro focado exclusivamente no rádio. Tenho ouvido a opinião de dezenas de colegas e tantos outros que, a partir de um convite feito na ultima coluna, tem escrito, sugerido temas, falado sobre as peculiaridades de cada mercado, suas ambições, contradições e propostas.

Convidei alguns profissionais boa cabeça, conceituados nas mais diversas áreas do rádio como locução, produção, jornalismo, direção, pesquisa, comercial e promoção para dizer o que pensam e explicar como trabalham. A maioria aceitou com entusiasmo e os textos estão chegando. Não deixei de dar ?dicas? para quem chega e, sobretudo me esforcei para falar com quem já está no rádio e, talvez, como alguns amigos meus, desmotivados, perdidos, pensando em mudar de mídia, achando que não tem mais jeito, como se estivéssemos entre os ?merdas da mídia?.

Por ser um profissional conhecido, manter uma coluna no site com maior penetração no mercado, realizado trabalhos fora do país, coordenado emissoras em importantes capitais do Brasil e ter tido alguma exposição em outras mídias, sinto-me com uma visão privilegiada do mercado na medida em que tantos colegas confiam em me escrever todos os dias contando o que vivem, são e esperam. É quase como um retrato do mercado no país.

Nos últimos tempos tenho pensado seriamente em um jeito de usar esse material em beneficio do mercado, criando fóruns de discussão, e outras ferramentas que facilitem a aplicação de tantas boas idéias em emissoras que estão sentindo a iminência de escolher: Ou se adequam e preparam para a nova comunicação, ou arrendam sua rádio para uma igreja. O livro será um primeiro passo, tenho planejado outros.

Nós somos o rádio e o rádio é fruto da maneira como pensamos e nos posicionamos.

Não somos os merdas da mídia, mas corremos serio risco de ocuparmos esse posto se não fizermos nada, especialmente agora, em tempo de cross midia e grandes revoluções.

É justamente quando as coisas mudam e o solo que parecia estável balança, onde as pessoas, comunidades, países e, por que não o rádio, são encurralados pela necessidade de reposicionamento, para em seguida rumarem em direção a novos argumentos, propostas que agreguem e sinalizem qual deverá ser o próximo passo.

Só é possível se for em conjunto, como iniciativa coletiva, seja de um mercado, classe ou organização que percebe a direção dos novos ventos e entende que isolados serão absorvidos pelas inevitáveis mudanças.

É preciso quebrar a cabeça, encontrar argumentos mais sedutores do que os atuais, formulas mais próximas dos ouvintes; focar nossa programação no que a maioria realmente quer ouvir.

A gente cresce quando pensa e se fortalece quando se une. É o que estou tentando fazer através das colunas, do livro e de outras iniciativas que virão.

Mas para que de certo preciso de sua ajuda.

Vamos nos falar, continue mandando e-mails, sinta-se a vontade para propor, opinar, criticar, desabafar... São pequenos movimentos, discussões que, a partir da leitura nascem aqui e ali, gente que começa a se incomodar, pensar diferente, fazer coisas novas percebendo que outros também sentem a mesma necessidade. Disso tudo, acredite, coisas boas surgirão.

Acho que existe um jeito de canalizarmos essa energia e tantas informações, insatisfações, anseios e sugestões em beneficio de todos. Me proponho a tentar.

Se não somos os merdas da mídia está na hora de mostrar quem somos.


FONTE:  TUDO RADIO.COM

AUTOR:  FLAVIO SIQUEIRA  (ESCRITOR E RADIALISTA)

RADIO ITARAMA FM - ON LINE

RADIO ITARAMA FM - 97.1 MHZ - TRAMANDAÍ - RS
FONTE: SITE RADIO ITARAMA FM - EBS COMUNICAÇÃO


quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

ENQUETE REGIONAL

QUAL NA SUA OPINIÃO, FOI O MELHOR LANÇAMENTO REGIONAL DA GRAVADORA VERTICAL, EM 2012 ?


MANO LIMA ?
-  OS MIRINS ?
-  GRUPO MANOTAÇO ?
-  LEONEL GOMEZ ?


A ENQUETE ESTA DISPONÍVEL NO BLOG.

PERFIL - GUGU STREIT

O dono do rádio

Gugu Streit
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Gugu Streit diz ter herdado dos pais agricultores a fé que possui e, por isso, costuma agradecer a Deus por suas conquistas. Antes de atingir o sucesso à frente do programa Comando Maior, na Rádio Farroupilha, vendeu vassouras, entregou jornais, jogou futebol e chegou a freqüentar um seminário para seguir carreira religiosa. Hoje, aos 42 anos, o radialista é o principal destaque da emissora e, segundo o Ibope, detém 52% da audiência AM na Região Metropolitana de Porto Alegre – um recorde inimaginável em qualquer outro mercado do Brasil. Além de carismático, é perfeccionista, determinado e se revela um torcedor apaixonado pelo Esporte Clube Novo Hamburgo.

Nascido em Taquara, a 20 de setembro de 1966, Gugu teve seu primeiro contato com a comunicação na função de jornaleiro. Com 12 anos, o jovem acordava às 4h para entregar o Correio do Povo nas residências da cidade de Novo Hamburgo e, por alguns anos, sob frio e chuva, desempenhou essa função. Foi numa noite normal de trabalho que, segundo ele, recebeu um sinal que mudaria sua vida: o menino loiro e de olhos claros pedalava sua bicicleta carregada de jornais, quando ouviu uma música quebrando o silêncio da madrugada. Procurou a origem do som e encontrou um pequeno rádio de pilhas na calçada. A partir deste momento, o rádio passou a ser seu companheiro e as jornadas diárias tornaram-se menos frias e silenciosas.

A voz do locutor encantava o menino que, entre a entrega de um jornal e outro, distraía-se com a programação. “Ao sair de casa, ouvia diariamente às 6h uma oração de fé e incentivo. Achava o ato muito bonito e também desejava passar esse sentimento para as pessoas.” A paixão pelo instrumento foi aumentando e surgiu o sonho de tornar-se radialista. Como a família era grande e os pais não tinham condições financeiras de manter a casa sozinhos, Gugu passou a ter responsabilidades ainda na infância: aos oito anos de idade, já morando em Novo Hamburgo, estudava de manhã e à tarde vendia vassouras. Nessa época, o pai trabalhava numa fábrica de caixas de rádios e TVs e a mãe, dona-de-casa, tinha como tarefa cuidar dos nove filhos.

Vocação predestinada

Gugu desconhece a origem do seu apelido e diz que era dessa forma que os pais, os familiares e os amigos o chamavam na infância. O comunicador relutou para aceitar o nome artístico, pois quando conseguiu concretizar o sonho de ser radialista, ingressando na Rádio Progresso, em Novo Hamburgo, já avisou que seria chamado de Sílvio Roberto. “Afinal, esse era meu nome”, explica. Foi o diretor da emissora que decretou que o jovem profissional, a partir de então, seria apenas Gugu Streit. Ele teve que acatar a decisão, a ponto de, oito anos atrás, incluir o ‘Gugu’ em seu registro de nascimento: hoje se chama Sílvio Roberto Gugu Streit.

A determinação foi uma das características que fez com que ele estivesse sempre próximo a um microfone. Ainda na adolescência, nas horas vagas se oferecia para apresentar eventos em colégios e na comunidade. A estratégia deu certo e acabou despertando a atenção dos diretores de uma emissora local. Aos 17 anos, foi convidado pelo gerente Lucindo Amaral para atuar como repórter da unidade móvel da Rádio Progresso, mas nesse cargo permaneceu apenas por duas semanas. “Lucindo achou que eu tinha um pique legal para comandar um programa da tarde”, conta.

Após dois anos, subiria mais um degrau a caminho do sucesso. Mudou-se para Porto Alegre para comandar as tardes da extinta Rádio Capital AM e lá ficou por sete meses. O talento do jovem chamou a atenção do principal comunicador da Farroupilha na época, o atual senador Sérgio Zambiasi, que criou o Comando Maior e apresentava a atração. Ele convidou Gugu para apresentar um programa das 16h às 19h. Os fins de tarde da emissora eram marcados pelo quadro ‘Clubinho do Gugu’, com a participação de crianças. Quando Zambiasi se afastou da RBS, em 2005, para se dedicar inteiramente à vida política, Gugu assumiu definitivamente o microfone do Comando Maior. Não havia novidade aí, já que ele substituía o político no comando da atração desde a década de 1990.

Um defensor

Um estúdio lotado de ouvintes que buscam ajuda ou querem, simplesmente, conhecer a emissora: esse é o ambiente de trabalho do comunicador. Sua sala é repleta de caixas, presentes, imagens sagradas, CDs, rádios antigos, troféus, fotos, certificados nas paredes e uma caneca do período eleitoral com a imagem de Zambiasi, transformada em porta-canetas.

Neste ano, a Farroupilha atingiu uma marca histórica na participação do índice de audiência entre as emissoras AM na Grande Porto Alegre. De acordo com a última pesquisa do Ibope, a rádio detém 52% do share de ouvintes da região metropolitana, índice que confirma sua liderança e registra um recorde inédito desde setembro de 1999. “É uma grande responsabilidade chegar aqui de manhã, dar bom dia e saber que, só na região metropolitana, tem mais de 200 mil pessoas te ouvindo”, diz.

Seguindo os passos de Zambiasi e por acreditar na ideologia do partido, filiou-se ao PTB, mas esclarece: “não pretendo me candidatar e, por enquanto, não tenho planos. Não dá para dizer que dessa água eu não vou beber! Quem sabe um dia...” Propostas nunca faltaram, pois, segundo ele, já recebeu convites de diversos partidos para concorrer aos cargos de vereador e deputado. “Como o Zambiasi é uma pessoa que representa muito na minha vida, por ter me ajudado e me apoiado, resolvi entrar para o partido dele e cessar com esse assédio alheio. Devo o meu sucesso no rádio a ele”, relata. Para o desapontamento de alguns e alegria de muitos ouvintes, Gugu avisa: “Vou atuar nesse meio até quando o público me agüentar”.

Paixão na linha

Como tudo em sua vida, o amor também surgiu relacionado ao rádio. A relação com a empresária Rosi, prestes a completar duas décadas, começou com uma ligação discada para um número errado. “Na época, trabalhava na rádio Capital e uma funcionária da loja da minha esposa ligou para a emissora, mas ligou para o número errado. Eu aproveitei e perguntei se elas acompanhavam nossa programação, afinal, queria audiência. Como elas não eram ouvintes, disse para ligarem o rádio que eu mandaria um ‘Alô’. Mas a dona da loja não acreditava que isso era resultado de uma ligação errada. Depois, liguei para ela perguntando se tinha ouvido meu recado e assim fomos conversando e nos conhecendo, até que um dia a convidei para vir me conhecer e começamos a namorar.”

O casal tem um filho de 16 anos. Ele é Sílvio Roberto Gugu Streit Júnior, conhecido por ‘Guguzinho’. O herdeiro já avisou que não pretende seguir os passos do pai e que será piloto de avião.  Estar junto da família, preparar o churrasco de domingo e viajar de carro para a Serra ou para o Litoral são os programas prediletos do comunicador em suas horas vagas. O trabalho é a segunda casa, onde, muitas vezes, acaba passando a maior parte do tempo. O Comando Maior termina às 13h, mas a rotina pode se estender até às 21h, já que também atua como coordenador de Programação da emissora. Os eventos do fim de semana promovidos pela Farroupilha também são comandados pelo profissional, diminuindo o tempo com os familiares.

Para apresentar o programa e manter a sua coluna no Diário Gaúcho, procura estar sempre atualizado sobre a vida dos artistas, as tramas e personagens das novelas e as notícias que estão em destaque nos meios de comunicação. Por isso, estabeleceu uma rotina: ao chegar em casa acompanha as principais novelas e antes de ir dormir, por volta da 1h30, acessa a Internet. Gugu também diz que trabalhar com gente é sua paixão. “Amo ter contato com o público e o estúdio está sempre cheio. Quando não tem muitas pessoas acompanhando o programa, eu me sinto perdido e parece que está faltando alguma coisa. Gosto de interagir com o público e perguntar o que eles pensam sobre determinados assuntos. O ouvinte é o combustível que nos dá vida todos os dias”, define.

Passado e futuro

Antes de decidir ser radialista, Gugu estava em dúvida se seguiria a carreira religiosa ou a futebolística. O futebol sempre esteve presente em sua vida como um hábito cultivado na juventude: era goleiro e chegou a fazer parte da equipe juvenil do Novo Hamburgo, seu time do coração. “As pessoas, às vezes, acham que eu escondo que sou gremista ou colorado, mas eu sou Novo Hamburgo desde pequeno. Acompanho as partidas no estádio e quando não posso ouço pelo rádio mesmo. Também colaboro financeiramente com a direção do clube para construir o estádio.”

Já a vida regrada e religiosa também esteve em seus planos. Por influência de colegas seminaristas, chegou a freqüentar aulas em um seminário durante dois meses. Ele conta assim esta parte de sua vida: “jogava futebol com seminaristas e eles falavam que eu levava jeito para ser padre... então, acreditei nisso! Depois percebi que a minha paixão de verdade era o rádio.”

Gugu ainda não atingiu todos os seus objetivos e revela que seu sonho é comandar um programa de auditório na televisão. “Acho que falta no nosso Estado um programa popular de auditório, onde os artistas pudessem demonstrar sua música e talento”, analisa. O profissional, que com apenas 25 anos recebeu o título Cidadão Honorário de Porto Alegre, afirma que põe amor e dedicação em todas as suas atividades. Ele também faz questão de registrar que o Comando Maior foi eleito pela Alap (Associação Latino-Americana de Agências de Publicidade), no último mês de março, o programa de rádio mais solidário da América Latina. “Isso nos motiva a seguir em frente e mostra que estamos no caminho e que vale a pena estender a mão para outras pessoas. A Farroupilha é uma ponte entre quem necessita e quem pode ajudar”, exemplifica.

O ser humano por trás do personagem que comanda o espetáculo se define como uma pessoa humilde e que respeita o limite dos outros. “Coloco muito amor nas coisas que faço e sou movido pela fé, afinal, Deus é quem coloca as coisas em seu devido lugar. Talvez ele tenha me iluminado para chegar aonde cheguei”, acredita. E acrescenta: “Tudo o que a gente faz com amor dá certo. Costumo dizer que, para toda a grande caminhada, por mais longa que seja, é necessário dar o primeiro passo. Se a gente não der, ficaremos para sempre parados no mesmo lugar! O caminho que temos pela frente pode ser um mar de rosas ou de espinhos... não sabemos. Mas para saber, tem que dar o primeiro passo.”

Kátia Lorenzi - Parobé/RS/Brasil. 13/04/2008

Parabéns, tio! - "Bom, sou sobrinha do Gugu, e em primeiro lugar quero lhe parabenizar por todo o sucesso que Deus lheu deu e dizer que sou uma super fã sua! Estou aqui para falar a todos ouvintes de onde surgiu seu apelido. Quando eu era bebê, minha mãe disse que você sempre me chamava de Gugu, você dizia que eu era parecida com o Gugu do desenho do Popeye, então quando cresci, foi eu quem começei a lhe chamar de Gugu, e ai pegou: toda a familia passou a lhe chamar assim, e hoje você está ai, o sucesso que você faz com o apelido que batizei! hehhehee Um super beijão e muito sucesso para você!"

Darci Bonotto - Porto Alegre/RS/Brasil. 11/04/2008

Gugu Streit, ícone do Rádio AM no RS - "Em 2002, quando cheguei em Porto Alegre para assumir o desafio da Gestão Comercial da Rádio Farroupilha, fui apresentado ao Gugu Streit. Na oportunidade, fiquei impressionado com o talento e a competência deste profissional, que se mantém no ar por seis horas ininterruptas todas as manhãs. Naquela época, construímos uma relação de parceria muito forte que se transformou em receita tanto para a empresa, quanto para os anunciantes. Gugu Streit é um case de sucesso do Rádio AM! Darci Bonotto, diretor Comercial da Rede Pampa de Rádios Entretenimento"


Otacilio Araújo Junior - Porto Alegre/RS/Brasil. 11/04/2008

As lutas - "Tenho 25 anos de profissão e não tinha a ideía de como a história de lutas do Gugu é bonita, além do que é um comunicador que não se importa em dividir suas experiências e seus conhecimentos. Um radialista de coração, que não esquece suas raizes, é sucesso sempre."

Maria Cristina Barcellos - Porto Akegre/RS/Brasil. 07/04/2008

Grande artista, grande comunicador, grande pessoa - "Além de ser um comunicador fantástico, envolvente, Gugu Streit é também envolvido com os assuntos da comunidade. Isto, sem dúvida nenhuma, faz com que tenhamos por ele uma admiração e um respeito incondicionais."

Vera Soares - Porto Alegre/RS/Brasil. 07/04/2008

Gugu Streit - "Parabéns pela trajetória de lutas e vitórias! "

Antonio Carlos Côrtes - Porto Alegre/RS/Brasil. 07/04/2008

Um vencedor - "Em recente contato com o Gugu, ele humildemente lembrou que em sua carreira registrava, com orgulho, ter sido meu repórter na Rádio Farroupilha, quando comandei coberturas do Carnaval em 1988. Tem humildade e é amigo dos seus colegas. Por isso é um vencedor."

Andréa Rossi - Porto Alegre/RS/Brasil. 07/04/2008

Gugu - "Lendo esse texto conheço mais... bem mais desse talentoso e espetacular comunicador! Abraço. "

Mauricio Dziedricki - Porto Alegre/RS/Brasil. 05/04/2008

Construindo pontes para a solidariedade - "Ao ler este relato, vejo que algumas palavras podem pincelar o retrato deste grande radialista, sua força, seu timbre contagiam milhões de pessoas dia a dia, mas, conhecendo-o pessoalmente, pude perceber que palavras são incapazes de traduzir o sorriso das crianças que conseguem conforto em seu programa matinal, seja o leite especial, remédio ou apenas o afago de quem é um pouco pai de todos. Vejo que irmãos afastados por anos de ausência têm a oportunidade de se abraçar, que a mão calejada do trabalhador consegue um novo local para laborar, e a notícia, tão importante na formação da nossa gente, é transmitida com emoção e veracidade. Esta é a rotina deste grande cara, construindo verdadeiras pontes de solidariedade que unem aqueles capazes de auxiliar o próximo com aqueles que mais precisam de uma chance. Aqui faço um breve relato de quem muito admira o ser humano que se veste de radialista para prestar um grande trabalho à humanidade. Parabéns."

Vera Soares - Porto Alegre/RS/Brasil. 05/04/2008

Antonio Augusto - "Parabéns pela trajetória de lutas e vitórias! "

Jose Previdi - Porto Alegre/RS/Brasil. 04/04/2008

Esse cara é 10 - "Não há outra forma de definir o trabalho do Gugu. "

 
FONTE:  COLETIVA.NET

LUCIO YANEL

"O MESTRE"  - AGRACIADO COM O PREMIO AÇORIANOS 2012.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

FERNANDO JUNIOR - RADIO 104 FM


Fernando Júnior
Comunicador Fernando Júnior - Rádio 104fm
No final da tarde e início da noite, Fernando Júnior acompanha você das 16h às 21h.
Das 20h às 21h, apresenta o programa Baladão da 104
  A rádio que é primeiro lugar no ibope
FONTE: SITE REDE PAMPA

ACABOU 2012 !! GRAÇAS A DEUS !!

PERFIL - MISTER PI

Múltiplo e singular

Mister Pi
Ampliar
Por Márcia Farias

Chamar de Mister Pi ou de Everton Cunha? Ele explica: “O Everton Cunha dá ao Mister Pi a vida que ele nunca teve, e o Mister Pi ensina ao Everton Cunha a ética que ele, por ser uma pessoa absolutamente comum, não conseguiria ter, se não fosse a existência desse personagem”. Para ele, o grande comunicador é aquele que ouve mais do que fala. Acredita que a maturidade é a responsável pela forma como se vê: “Antes de uma boa oratória, tenho que ter um belo ouvido”, diz, referindo-se à responsabilidade necessária por ter um microfone na frente. Ainda mais quando se trata de rádio – veículo no qual trilhou seu caminho.

Ele pode ser considerado um cara de excessos: muito alto, muito magro e com uma voz muito marcante. A carreira consolidada o tornou uma das figuras mais conhecidas da Rádio Atlântida, do Grupo RBS. Mesmo sem se imaginar em outra profissão, Mister Pi afirma que não pensa em grandes desafios. Acha ruim ter essa postura, mas garante que fazer o que gosta torna tudo mais fácil. “Encaro de forma muito natural. Tudo faz parte do jogo. Não me sinto desafiado, mas envolvido.”

A idade e o tempo de mercado não são fatores suficientes para limitar o público que o acompanha, afinal, o comunicador é ouvido por uma maioria jovem. No entanto, um homem de 46 anos como ele precisa tomar alguns cuidados: “Não posso ficar um velho ridículo. Nem envelhecido de modo a causar náusea nos outros, nem um velho metido a guri. Cada um tem seu tempo”. É com esta afirmação que Mister Pi faz reflexões sobre o amadurecimento. Para ele, o tempo só tende a colaborar para que tudo melhore. Só tem um aspecto que lhe desagrada, o espelho. Ele explica: “Detesto ver a minha cara no espelho e ver o quanto estou velho. Até porque sou muito mulher, então a vaidade acaba comigo”, revela, aos risos.

Sempre o rádio

Foi a indicação do irmão Jerson que o fez encarar o primeiro teste em rádio. A então Felusp (hoje, Pop Rock) viria a ser a primeira experiência, no início da década de 1990. Neste período, se especializou na área ao concluir o curso de Radialismo, na Fundação Padre Landell de Moura (Feplam). Alguns anos depois, vieram passagens pela Rádio Laser, de Novo Hamburgo, pela 104 FM e pela Universal (hoje, Jovem Pan).

Antes de entrar para a Atlântida, Mister Pi era um assíduo ouvinte da rádio e ouvir um convite para tornar-se comunicador da emissora foi a glória. “Quando recebi a ligação do Tadeu Malta, cheguei em casa transtornado”, recorda, para, em seguida contar que, na primeira vez que entrou no ar, parou na janela da empresa, olhou para “a imensidão do mundo” e agradeceu por aquele momento. “Cheguei em casa e me dei conta que estava realizando um sonho, mesmo sem saber que o sonhava”, lembra.

Os primeiros anos de Atlântida foram cumpridos em Caxias do Sul, como coordenador da rádio. Antes mesmo de voltar para Porto Alegre, sugeriu para a empresa um programa no horário da madrugada, para preencher um espaço até então tomado exclusivamente por música. Ao retornar para a capital gaúcha, ganhou carta branca para apresentar o projeto. Em 1998, surgia o Pijama Show, programa que consagrou o personagem de Everton Cunha e deu origem ao codinome (o jargão era “Mister Pi, de Pijama”). A atração permaneceu neste turno por 12 anos e, há dois, é transmitida das 6h às 8h.

Ouvir mais do que falar

Mister Pi dá atenção especial ao que ouve, mais do que ao que fala, garante. Diz que se mantém atento a críticas, pois, de alguma forma, elas podem ajudar a torná-lo melhor. Ao mesmo tempo, acredita que os elogios fazem bem para qualquer pessoa. Sente-se um privilegiado pela quantidade que recebe e garante que são todos especiais. Aliás, receber um elogio do experiente comunicador Antônio Carlos Niderauer foi um divisor de águas na carreira. A frase estimuladora: “Tu não precisas fazer força alguma para falar, porque tens uma voz única dos últimos tempos no rádio. Basta falar. Faça apenas isso”.

Antes de se tornar um comunicador, há 22 anos, Mister Pi ouvia rádio e se inspirava em alguns profissionais, como Ivan Fritz, Elói Zorzetto, Bira Brasil, Aldo Fontella e Domingos Martins, entre outros. “Cada um deles tinha algo que eu admirava.” Além destes, teve um que lhe deu uma lição, mas a personalidade não é do rádio. Segundo ele, Roberto Carlos faz shows todos os anos e só são bons porque conseguem apresentar sempre a mesma coisa, mas de uma maneira diferente. “Ou seja, aquilo que eu falo no rádio, para mim, pode ser a centésima vez, mas para alguém, em algum lugar, pode ser a primeira. E para esse, a emoção é única, conforme a vida dele”, define.

Fora do comum

Mister Pi é, definitivamente, uma figura singular. E não apenas pela aparência ou pelas brincadeiras, mas pelo que pensa sobre a vida. Rotina, por exemplo, é uma palavra que não consta no vocabulário dele, pois acredita que, quando se determina uma rotina, se vira escravo dela. “O pensamento de que chegou a sexta-feira e que, agora, podemos nos divertir, me incomoda”, explica. Se tiver vontade de tomar sorvete, às 3h da madrugada, no inverno, em um posto qualquer, vai fazer. Por outro lado, reconhece que existem compromissos dos quais não pode fugir, mas, uma vez longe deles, tenta transformar tudo o que faz em atividades legais. Encarar a vida com humor é uma característica de alguém que sempre foi “o palhaço da casa e dos amigos”. Para ele, é natural unir a comunicação com o humor, pois acredita que todo ser humano é múltiplo e não pode ficar preso a um estereótipo. “Vamos rir da vida”, ensina.

Um dos lugares onde consegue expressar todo seu humor é no Pretinho Básico, programa da Atlântida, no qual participa como participações especiais, desde o início do programa. Há três anos entrou para a rotina diária do programa, no horário das 13h (a atração também é transmitida às 18h). É ali que Mister Pi interpreta personagens conhecidos como a imitação ao Cid Moreira e a voz de Cristiano Manueldo, o português.

Não bastasse a trajetória no rádio, o comunicador é especialista em “dar uns gritos por aí”, como gosta de chamar. Ele refere-se ao fato de ser cantor e fazer alguns shows pelo sul do País. Esta é mais uma das realizações, mas confessa: “Eu tinha um péssimo ouvido. Não fazia ideia do que era tom, timbre e etc. Comecei a cantar porque gostava”. O tempo e o convívio com diversos músicos gaúchos levaram-no a aprimorar o dom da voz. “Aprendi com feras. Alemão Ronaldo, Papas da Língua, Cidadão Quem e Nenhum de Nós, por exemplo, me ensinaram muito”, conta.

De herança, a união

O filho do funcionário público Sirlei e da dona de casa Maria Helena é o caçula de três ‘Luiz’: o Jerson Luiz, o Jeferson Luis e o próprio, Everton Luis. A infância, segundo ele, foi muito intensa e, se tem uma palavra que resume o período, esta é amizade. Ter o nome, ou o apelido Neco, gritado por amigos na frente de casa, convidando-o para brincar, é algo que valoriza muito. “Acho fundamental na formação da criança. Alimenta a alma e faz perceber que, naquele momento, é importante para alguém. O pequeno gesto é inesquecível.” A grande herança trazida da família é resumida em apenas um valor: união. Tem certeza que, na vida, não se faz ou se chega a algum lugar sozinho.

Casado pela segunda vez, há dez anos, com Patrícia, Mister Pi tem um filho de nove anos, Ian, e uma de 21, Giuli, fruto do primeiro matrimônio. O maior desafio como pai é conseguir manter os mesmos valores para os dois filhos, mas passá-los de formas diferentes, pois são pessoas únicas e que recebem as mensagens cada um a seu modo. Nunca conseguiu definir bem o que é ser pai, mas uma afirmação de Jonny Deep o fez concordar: “Ele disse que, quando não tinha filhos, era como se enxergasse a vida através de um vidro embaçado. Depois, o vidro desembaçou. Espetacular”.

Tarado por esporte

Ligado à música, Mister Pi não se recusa a ouvir quase nada. Acha que a exigência está muito mais relacionada à idade do que com o fato de viver no mesmo meio. “Preciso ter desprendimento e ouvir as músicas conforme a pretensão delas. É injusto ouvi-las fora do contexto do qual se propõe. Só rejeito o que é mal feito”, resume. Ler é algo que pouco pratica. Brinca dizendo que só leu ‘Coração de onça’, quando era criança, para fazer uma ficha de leitura. Fora isso, o que sempre está na mesa de cabeceira é a Bíblia - livro considerado fantástico. Cinema também não é o forte, ele dorme. Quando resolve arriscar, prefere assistir drama, pois gosta de aprender e crescer com as histórias. Além disso, tem gênero que não se presta a ver. “Terror e ficção, de jeito nenhum. Não tenho motivo para isso. Tenha a santa paciência!”, desabafa.

Gremista, considera-se um “tarado por esportes”, especialmente pelos coletivos. E acredita que este é um aspecto fundamental: “Ele ensina, agrega, dimensiona, desafia. Algo que só o esporte é capaz de fazer. É a maior fotografia da vida no seu cotidiano”. Pratica qualquer um, não de forma disciplinar, mas aceita convite para todas as modalidades, seja natação, futebol, vôlei, handebol, basquete ou corrida.

Além da paixão pelo esporte, o comunicador tem outra característica marcante: “Minha maior mania é tentar deixar de ter manias. Fujo do Transtorno Obsessivo Compulsivo (o chamado TOC)”, confessa. Quase nunca consegue. Por exemplo: sempre faz o mesmo trajeto ao ingressar em um ambiente. Entra pelo lado direito da porta e deixa tudo no mesmo lugar, sempre. “Algumas vezes, isso pode beirar à superstição, já que vem acompanhado de um estalo como ‘já fiz assim e não deu certo’, mas não é sempre assim”, detalha.
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FONTE:  SITE COLETIVA.NET 
ENTREVISTA FEITA POR MÁRCIA FARIAS