sexta-feira, 8 de abril de 2011

Sobre o programa

Galpão Crioulo

Galpão Crioulo está sempre com a trincheira aberta na defesa de nossa cultura. É uma vitrine gigantesca e democrática para o artista que interpreta a arte mais autêntica do seu povo. A trajetória do Galpão Crioulo começou em abril de 1982. São 28 anos ininterruptos com o mesmo sucesso, o mesmo apresentador Antonio Augusto Fagundes e agora recebendo a força jovem de Neto Fagundes.

São mais de 1000 programas gravados em estúdio, no campo, no palco ou participando de eventos. No palco o Galpão Crioulo se torna um grande espetáculo chegando a reunir 30 mil pessoas. Ao longo de duas décadas, o programa vem abrindo espaço para o músico regional. Os artistas consagrados consolidaram sua fama, e muitos despontaram para os palcos através do Galpão e hoje o programa ainda conserva este espaço, revelando novos talentos. Grandes intérpretes nacionais e internacionais se apresentaram no Galpão Crioulo. O programa visitou todas as cidades importantes do Rio Grande do Sul. Esteve em Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e também Brasília, Buenos Aires, interior da Argentina e Uruguai e até Paris.

Nico Fagundes já apresentou o Galpão Crioulo a cavalo, de trem, de barco e até montado num elefante. As manifestações de folclore, que representam a arte autêntica de um povo, são sempre prestigiadas, sendo a cultura gaúcha a alavanca, o ponto de apoio do programa. Ao longo de sua trajetória, o Galpão Crioulo ganhou prêmios internacionais (em Nova York e Buenos Aires), foi tema de teses universitárias, e editou uma coleção de discos, onde brilham os astros e estrelas do gauchismo.

O Galpão Crioulo tem produção executiva de Fernando Alencastro, direção de Rosana Orlandi e produção de Gino Basso.

Apresentadores

Fernando Alencastro/clicRBS Antonio Augusto Fagundes
Antonio Augusto Fagundes nasceu no Inhanduí, interior do município do Alegrete. É jornalista, advogado, pós-graduado na História do Rio Grande do Sul e mestre em Antropologia Social. É autor de dezessete livros, a maioria com várias reedições. A serviço da cultura do Rio Grande do Sul, já cruzou o mundo várias vezes. Ganhou prêmios e distinções importantes, como a Medalha do Pacificador, do Exército Brasileiro, a Comenda Osvaldo Vergara, da Ordem dos Advogados do Brasil, da qual é também advogado jubilado. É poeta, compositor, premiado inúmeras vezes, autoridade em indumentária gauchesca, História do Rio Grande do Sul e folclore gaúcho. Apresenta há vinte e oito anos o programa Galpão Crioulo na RBS TV, o que já lha rendeu três prêmios internacionais: em Buenos Aires, em Nova York e na Cidade do México.
Fernando Alencastro/clicRBS Neto Fagundes
A voz e a imagem do gaúcho moderno são as marcas de Neto Fagundes no palco, em frente às câmeras, no rádio, em peças publicitárias e eventos. O cantor Neto Fagundes contou desde sempre com o estímulo do pai, Bagre Fagundes, e do avô Euclides Fagundes por quem foi intitulado “o cantor da família”. A sala da casa do avô foi o primeiro palco e a platéia era a família e convidados. O contato com a diversidade cultural da fronteira e a experiência adquirida nos festivais nativistas tornaram Neto Fagundes um dos principais cantores da música gaúcha acumulando prêmios, muitos deles de melhor intérprete dos principais festivais do Estado. Iniciou a carreira de cantor ao lado do pai e do irmão Ernesto Fagundes no grupo Inhanduy nas primeiras apresentações e gravações de músicas como o Canto Alegretense e Origens, composições de Nico e Bagre Fagundes.
Em Porto Alegre formou dupla com Renato Borghetti no começo dos anos 80, auge do movimento nativista. Neto Fagundes e Borghettinho foram aprimorando o contato com o público em apresentações nos bares da capital.
O primeiro registro solo foi o LP Gauchesco e Brasileiro, lançado em 1991 e relançado em CD dez anos depois. Em 1994, Neto lançou dois álbum: Som do Sul e Neto Fagundes com composições próprias e canções premiadas em festivais.
Neto Fagundes sempre defendeu a fusão musical com a presença do regionalismo gaúcho. Foi um dos pioneiros da música gaúcha ao se apresentar nos principais teatros de Porto Alegre como o Teatro da OSPA, a Reitoria da UFGRS e o histórico Theatro São Pedro. Em 1997, lançou o CD Regional Brasileiro e em 1999 o CD Metendo Chamamé, conquistando todos os troféus do Prêmio Açorianos a que foi indicado: melhor cantor, melhor disco regional e melhor espetáculo. Em 2001 Neto Fagundes lança Festa em Porto Alegre, álbum com canções de um dos principais compositores da música regional gaúcha, Elton Saldanha.
No início de 1997, apresentou-se no Teatro Alvear, em Buenos Aires. No ano seguinte, na França, cantou no projeto Sud a Sur, em Sanary Sur Mer e no evento Tempo de Brasil no Museu do Louvre, em Paris. Nessa época, passou a apresentar o programa "Encontro", no Canal Rural, transmitido para todo o Brasil, e o programa "Regional Brasileiro", na Rádio Pop Rock. Em 2000, Neto Fagundes assumiu a apresentação do Programa Galpão Crioulo da RBSTV substituindo o tio, Nico Fagundes, que enfrentava problemas de saúde. Nico retornou em 2004 mas a presença de Neto Fagundes já estava garantida pelo sucesso com o público. Desde então, o programa que completa 27 anos em 2009 passou a ter dois apresentadores: Nico e Neto Fagundes.
Desde 2004, Neto comanda o projeto Rock de Galpão ao lado da banda Estado das Coisas dando . Neste trabalho, a guitarra distorcida se mistura ao toque da gaita gaúcha e abre caminhos com releituras de autores gaúchos.
Neto Fagundes também atua como mestre de cerimônias em eventos e em campanhas publicitárias, especialmente quando se pretende destacar a imagem do gaúcho jovem, alegre e carismático.
Na Rádio Atlântida FM, Neto Fagundes participa como “estrela móvel” no programa humorístico Pretinho Básico e há dois anos atua pela TVCOM na cobertura do Planeta Atlântida, um dos maiores festivais de rock do Brasil que acontece no litoral gaúcho. Em 2010, pela terceira vez consecutiva, Neto Fagundes foi o responsável pela abertura do festival cantando o Hino Rio-Grandense acompanhado do irmão caçula, o guitarrista Paulinho Fagundes, além de participar como convidado da Banda Fresno interpretando o Canto Alegretense.
No grupo Os Fagundes, Neto mostra o talento da sua voz e simpatia e representa “o moço que canta o pago em cada canção e traz na própria garganta o eco do seu violão”.



PRODUÇAO EXECUTIVA:  FERNANDO ALENCASTRO

DIREÇAO GERAL: ROSANA ORLANDI

HA 28 ANOS, O PROGRAMA DOS GAUCHOS DE TODAS AS QUERENCIAS.

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