sexta-feira, 21 de novembro de 2014

MORRE LUCIANO LEINDECKER, DA CIDADAO QUEM

Obituário

Morre o músico Luciano Leindecker, da Cidadão Quem

Ele lutava há oito anos contra um mieloma múltiplo, câncer que se desenvolve na medula óssea

Atualizada em 21/11/2014 | 22h2321/11/2014 | 20h55
Morre o músico Luciano Leindecker, da Cidadão Quem Adriana Franciosi/Agencia RBS
Foto: Adriana Franciosi / Agencia RBS
O músico Luciano Leindecker, 42 anos, faleceu nesta sexta-feira, às 18h, em decorrência de complicações relacionadas ao mieloma múltiplo (um câncer que se desenvolve na medula óssea, devido ao crescimento descontrolado de células plasmáticas). Luciano enfrentava a doença há oito anos e estava em tratamento intenso para combatê-la.

Duca Leindecker presta homenagem ao irmão
Luciano começou a carreira aos 16 anos, como baixista, acompanhando seu irmão Duca Leindecker. Aos 18 anos, fundou, ao lado de Duca, a banda Cidadão Quem, e juntos lançaram sete discos e um DVD.

Em virtude da doença, a Cidadão Quem fez uma parada de cinco anos e retornou em 2014, com shows no Planeta Atlântida (clique aqui para assistir), na Estação ZH e em outras cidades do Rio Grande do Sul.

Veja imagens de um ensaio para o show em comemoração aos 20 anos da Cidadão Quem:




O músico deixa a esposa, Roberta Silva, e as filhas, Isabela e Julia Silva Leindecker.​ Ele estava internado no Hospital Dom Vicente Scherer, da Santa Casa de Misericórdia, em Porto Alegre.

Luciano aguardava novo CD ficar pronto no final do mês
Amigo de Luciano há 25 anos, o músico Paulo Inchauspe relatou que ambos aguardavam o novo CD da dupla, Gol a Gol, ficar pronto no final do mês.
— Ele quem sugeriu o nome do disco. Como um sempre terminava a música do outro, ele disse que ficávamos um passando a bola para o outro, como um “gol a gol” — relatou o amigo, sem conter as lágrimas.
Paulo tem diversas parcerias com Luciano em sua carreira e, na última quarta-feira, passou a tarde com o amigo, tocando violão. A lembrança que ficará na memória de Paulo é de um amigo sempre muito alegre, que nunca reclamou de nada, nem quando deparou com a doença grave.
— Mesmo doente, ele nunca reclamava. Era um cara muito querido e um músico fenomenal — lamenta.

FONTE: CLIC RBS

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